O CICLO DA CANA-DE-AÇÚCAR
O ciclo da
cana-de-açúcar representou um dos momentos de maior desenvolvimento econômico
do Brasil Colônia e foi durante muito tempo a base da economia colonial. A lavoura da cana-de-açúcar era próspera e,
meio século depois, a distribuição dos engenhos somava um total de 256. O
senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de
açúcar. Utilizava a mão-de-obra escrava indígena e/ou africana e tinha como
objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. As
plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas
produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o
comércio exterior.
O Brasil se
tornou o maior produtor de açúcar nos séculos XVI e XVII. As principais regiões
açucareiras eram a Bahia, Pernambuco, parte do Rio de Janeiro e Capitania de
São Vicente (São Paulo).
OS ENGENHOS
O posto mais
elevado na complexa sociedade açucareira cabia ao senhor de engenho, o qual
possuía admirável status social. Os engenhos eram formados por grandes
propriedades de terras ganhas através da cessão de sesmarias – lotes
abandonados cedidos pela coroa portuguesa a quem se comprometesse a
aproveitá-los para o cultivo.
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O senhor e sua
família moravam na CASA-GRANDE – local onde ele desempenhava sua autoridade junto
aos seus, cumprindo seu papel de patriarca. Os negros escravos viviam nas
SENZALAS, alojamentos nos quais conviviam cruelmente, tratados como animais
expostos aos mais atrozes e violentos castigos. Havia também a CAPELA –
local sagrado no qual aconteciam as mais belas sagrações religiosas; nas suas
horas vagas ela exercia igualmente o papel de centro social, onde os homens
livres do engenho e das circunvizinhanças se reuniam. No engenho ficava
ainda a MOENDA, onde a cana-de-açúcar era moída. À mulher cabia a
incumbência de administrar seu lar, devendo conservar-se recolhida fiscalizando
o trabalho dos escravos domésticos. O serviço escravo, realizado nas
lavouras canavieiras, era supervisionado pelos feitores, que tinham a tarefa de
vigiar os escravos e lhes aplicar punições que iam desde a palmatória até o
tronco, no qual muitas vezes eram chicoteados até sangrar ou então permaneciam
amarrados durante dias a pão e água. Outros trabalhadores livres também
trabalhavam no engenho: iam de barqueiros, canoeiros até pedreiros, carreiros
(condutores de carros de boi), vaqueiros, pescadores e lavradores que, além de
cuidarem do cultivo da cana, também se dedicavam às pequenas roças de milho,
mandioca ou feijão, as quais auxiliavam na subsistência, garantindo alimentação
para a casa grande, senzala e assalariados livres.
(FONTE:http://brasil--historia.blogspot.com.br/2011/02/o-ciclo-da-cana-de-acucar.html)
Ao conhecerem esta
fase da História do Brasil, os alunos da Turma 72 elaboraram maquetes reproduzindo
as partes que formavam um ENGENHO. Eles foram divididos em Grupos que ficaram
responsáveis por elaborar suas maquetes, que depois de prontas seriam expostas
no saguão da Escola para visitação de todos os alunos.
Para estimular
os grupos, ficou combinado que haveria uma comissão julgadora para escolher a maquete
que representasse mais fielmente os elementos do Engenho. Como Prêmio a turma
escolheu um “Pepão” e uma Caixa de Bombons.
Abaixo seguem
as fotos de todas as maquetes e seus grupos e a GRANDE VENCEDORA DO CONCURSO!
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