segunda-feira, 18 de junho de 2012

TRABALHO COM MAQUETES DA TURMA 72


                                    O CICLO DA CANA-DE-AÇÚCAR

O ciclo da cana-de-açúcar representou um dos momentos de maior desenvolvimento econômico do Brasil Colônia e foi durante muito tempo a base da economia colonial.  A lavoura da cana-de-açúcar era próspera e, meio século depois, a distribuição dos engenhos somava um total de 256. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra escrava indígena e/ou africana e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu.  As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior.
O Brasil se tornou o maior produtor de açúcar nos séculos XVI e XVII. As principais regiões açucareiras eram a Bahia, Pernambuco, parte do Rio de Janeiro e Capitania de São Vicente (São Paulo). 

OS ENGENHOS

O posto mais elevado na complexa sociedade açucareira cabia ao senhor de engenho, o qual possuía admirável status social. Os engenhos eram formados por grandes propriedades de terras ganhas através da cessão de sesmarias – lotes abandonados cedidos pela coroa portuguesa a quem se comprometesse a aproveitá-los para o cultivo. 


O senhor e sua família moravam na CASA-GRANDE – local onde ele desempenhava sua autoridade junto aos seus, cumprindo seu papel de patriarca. Os negros escravos viviam nas SENZALAS, alojamentos nos quais conviviam cruelmente, tratados como animais expostos aos mais atrozes e violentos castigos. Havia também a CAPELA – local sagrado no qual aconteciam as mais belas sagrações religiosas; nas suas horas vagas ela exercia igualmente o papel de centro social, onde os homens livres do engenho e das circunvizinhanças se reuniam. No engenho ficava ainda a MOENDA, onde a cana-de-açúcar era moída. À mulher cabia a incumbência de administrar seu lar, devendo conservar-se recolhida fiscalizando o trabalho dos escravos domésticos. O serviço escravo, realizado nas lavouras canavieiras, era supervisionado pelos feitores, que tinham a tarefa de vigiar os escravos e lhes aplicar punições que iam desde a palmatória até o tronco, no qual muitas vezes eram chicoteados até sangrar ou então permaneciam amarrados durante dias a pão e água. Outros trabalhadores livres também trabalhavam no engenho: iam de barqueiros, canoeiros até pedreiros, carreiros (condutores de carros de boi), vaqueiros, pescadores e lavradores que, além de cuidarem do cultivo da cana, também se dedicavam às pequenas roças de milho, mandioca ou feijão, as quais auxiliavam na subsistência, garantindo alimentação para a casa grande, senzala e assalariados livres.

(FONTE:http://brasil--historia.blogspot.com.br/2011/02/o-ciclo-da-cana-de-acucar.html)

Ao conhecerem esta fase da História do Brasil, os alunos da Turma 72 elaboraram maquetes reproduzindo as partes que formavam um ENGENHO. Eles foram divididos em Grupos que ficaram responsáveis por elaborar suas maquetes, que depois de prontas seriam expostas no saguão da Escola para visitação de todos os alunos.
Para estimular os grupos, ficou combinado que haveria uma comissão julgadora para escolher a maquete que representasse mais fielmente os elementos do Engenho. Como Prêmio a turma escolheu um “Pepão” e uma Caixa de Bombons.
Abaixo seguem as fotos de todas as maquetes e seus grupos e a GRANDE VENCEDORA DO CONCURSO!

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